Rádio O Dia PB
O hábito de sair com documentos de identificação e outros objetos pessoais é comum entre pessoas que frequentam festas. Mas perder ou ter esses itens roubados não é nada agradável e pode causar transtornos. Pensando em evitar a dor de cabeça dos forrozeiros, o São João de Campina Grande disponibiliza o serviço de Achados e Perdidos no Parque do Povo, onde a festa junina acontece. Só na edição 2018 do evento, 159 artigos já foram encontrados pela equipe do programa.
Até a última segunda quarta-feira (27), dos 159 itens achados, 111 foram entregues aos seus donos, uma média de 70% de eficácia. Os objetos mais perdidos são os documentos, chaves de carros e casas, carteiras de habilitação e cartões de crédito. O item mais inusitado e de alto valor encontrado nesta edição do evento foi uma filmadora perdida por uma equipe de repórteres e achada na Vila Sítio São João.
O programa funciona pelo quinto ano na réplica do Telégrafo Nacional, localizado na cidade cenográfica do Quartel General do Forró. Uma equipe formada por sete profissionais da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) é responsável pelo atendimento, que é feito todos os dias do evento entre 18h e 0h.
O trabalho é realizado em parceria com os colaboradores responsáveis pela limpeza do Maior São João do Mundo, Polícias Militar e Civil, barraqueiros e população, que juntos formam uma espécie de mutirão para recuperar os objetos perdidos ou furtados dentro do Parque do Povo e em outros locais onde aconteçam festejos juninos da cidade.
Quem perdeu documentos ou objetos deve ir ao local e informar nome completo, endereço e telefone para contato para que seja feito um cadastro digital. Quando o item que foi perdido for localizado, o grupo entra em contato para fazer a devolução.
Se a pessoa não puder ir até a réplica do Telégrafo Nacional para receber o que foi perdido, o material é enviado através dos Correios para o endereço informado na ficha cadastral. A taxa de frete de envio dos objetos é paga. Segundo José Sérgio Pereira, coordenador do programa, se a recuperação não acontecer no mesmo dia, pode levar em média duas semanas.
José Sérgio explicou ainda que os forrozeiros podem tomar medidas para evitar a perda dos itens, como não levar todos os documentos para a festa junina ou portar apenas uma cópia deles. O coordenador do serviço ainda comemorou a redução de perdas durante a festa junina, que em relação a anos anteriores, diminuiu cerca de 40%.