A Paraíba registrou uma média de um crime contra bancos a cada cinco dias nos quatro primeiros meses de 2017, de acordo com registros do Sindicato dos Bancários do estado. A média é melhor do que a de todo o ano 2017, quando o sindicato registrou um caso a cada três dias.
Entre janeiro e abril deste ano, foram 22 casos, sendo 12 explosões e sete arrombamentos. Cinco casos foram registrados em João Pessoa e dois em Campina Grande. Em três datas, houve registro de dois ataques no mesmo dia.
Em 22 de março, houve um arrombamento em Cabedelo e uma explosão em Junco do Seridó. No primeiro caso, a polícia acredita que os criminosos colocaram algum objeto para prender a porta e ter acesso à agência mesmo depois do horário que os caixas eletrônicos tinham encerrado o atendimento. Já em Junco do Seridó, depois da explosão, os assaltantes fugiram atirando para crime e ameançando os moradores da vizinhança.
Duas agências do mesmo banco privado foram atacadas no dia 26 de abril nas cidades de Diamante e Camalaú. Na primeira cidade, o grupo tentou detonar um caixa eletrônico, mas os explosivos não foram suficientes para abrir o caixa. Duas horas depois foi a vez de bandidos atacarem uma agência bancária na cidade de Camalaú, na região do Cariri. Os criminosos também chegaram ao local numa moto e num carro e fugiram atirando para o alto.
Outras duas explosões foram registradas no dia 19 de abril, em Vista Serrana e Brejo do Cruz. Os dois casos aconteceram em menos de uma hora e entre as duas cidades, que ficam a 70 km uma da outra, a polícia encontrou um veículo queimado que teria sido usado pelos criminosos.
Fonte: G1PB