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 Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram em assembleia realizada nesta quinta-feira (08) continuar o movimento grevista que já completou dois meses. A assembleia foi realizada no Câmpus de Bodocongó, e reuniu professores, estudantes da instituição.O comando da greve ressaltou que está tentando junto à reitoria e ao Governo do Estado a formulação de uma proposta para avançar ao fim da greve.

Reitoria – O reitor Rangel Junior reafirmou que estava aberto a negociação do que é competência da Reitoria. Ele reconheceu o legítimo direito da categoria que está há três anos sem reajuste.

Rangel garantiu que os contratos dos professores substitutos serão renovados quando for encerrada a greve dos professores e retomadas as aulas.

– Nos fizemos termos aditivos e todos sabiam que os contratos encerrariam no dia 12 de maio. Ninguém é inocente nessa história. Na UEPB quem ganha salário é porque vai trabalhar. Na hora que voltar às atividades, todos serão contratados – disse o reitor Rangel Júnior. Rangel Junior também rebateu fala do presidente da Associação dos Docentes da UEPB (Aduepb) Nelson Júnior, de que haveria disponível na instituição o montante de R$ 10 milhões destinados às demandas salariais dos professores e servidores. disse que isto “era fantasia e que algumas pessoas às vezes falam bobagens querendo confundir a opinião pública”.

– É bom deixar claro que esses R$ 10 milhões se trata de uma fantasia. Não existe nada disso e não tem nada a ver com a reitoria. O que existe é a Lei Orçamentária Anual de 2017, aprovada pela AL e sancionada pelo governador, disponibilizando para despesas de pessoal e encargos um montante de R$ 274 milhões por ano. Como a previsão de despesa de pessoal é de R$ 254 milhões, sobram R$ 20 milhões que o governo do Estado tem disponível na LOA da UEPB para concessão de vantagens remuneratórias a docentes e técnicos da UEPB – explicou.

Ele enfatizou que toda a competência exclusiva  sobre a remuneração dos professores e servidores é do governo estadual. – Este problema atual está pautado principalmente na mudança da lei que bloqueou os Planos de Cargo e Carreira da UEPB e a questão da reposição das perdas salariais. Tudo é da competência e prerrogativa exclusiva do Estado – finalizou.

Redação

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