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Nesta quinta-feira (12), Romero Rodrigues voltou a defender a municipalização do serviço e atribuiu a crise hídrica à falta de investimentos da Cagepa

Para Romero Rodrigues, o fato da concessão da Cegepa ter se encerrado há algum tempo, faz com a cidade receba, atualmente, uma prestação de serviço precária e que precisa ser rediscutida. Ele reclamou que a Companhia não tenha no município uma política de reaproveitamento de esgoto.  “Não podemos mais admitir que, nesse tempo de crise hídrica, você não tenha um reaproveitamento do esgoto, que é um rio perene e a gente está desperdiçando essa água”, criticou.

Com isso, o prefeito de Campina Grande defende a municipalização do serviço de água e esgoto a exemplo do que ocorreu com o serviço de iluminação pública. “Nós tivemos um êxito muito grande na questão da gestão da iluminação pública da cidade. Embora a Energisa preste um bom serviço, nós avançamos significativamente”, avaliou Romero Rodrigues, ressaltando que o serviço de tempo-resposta na área de iluminação é muito menor do que era antes.

“Nó fizemos o dever de casa (iluminação). Por isso, não descartamos a municipalização do serviço, até porque esse setor pertencia à Prefeitura”, garantiu Romero Rodrigues, sugerindo que modelos nacionais de concessão sejam avaliados durante as discussões com a sociedade, de forma que tanto o município quando a concessionária sejam beneficiados. “O que a Cagepa se beneficiou sem pagar nada à Prefeitura nesses 50 anos?”, questionou o prefeito. Segundo ele, não há investimento. “Isso é uma coisa visível na cidade”, argumentou.

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