Em números totais, foram 37.200 novos casos de Aids e 43.000 novos casos de HIV. A taxa de mortalidade caiu de 5,8 para 4,4 pessoas a cada 100 mil no mesmo período. O estudo mostra ainda que há mais ocorrências de infecção em homens que em mulheres em todas regiões no país.
A maior taxa de detecção por Aids foi em jovens de 25 a 29 anos, com 50,9 casos/100 mil habitantes no ano de 2018. Em 2008, a faixa etária mais atingida era a de 35 a 39 anos (64,3/100 mil habitantes).
Reprodução/Ministério da Saúde
PANORAMA INTERNACIONAL
São 2 os indicadores relevantes de detecção: o da Aids, que é a doença que ataca o sistema imunológico, e o do HIV, que é o vírus causador da enfermidade.
No 2º caso, o índice do Brasil aumentou 22,1% desde 2010. A informação é do relatório do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids) divulgado este ano. A taxa mundial caiu 16% no período.
A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que 1,7 milhão de pessoas foram infectadas pelo vírus em 2018. Ao todo, 37,9 milhões vivem com HIV em todo mundo.
O tratamento com células-tronco está avançando. Este ano, cientistas indicaram a 2ª cura de Aids em 1 ser humano. Ambos os casos foram consequência de transplante de células-tronco via medula óssea para tratar outras doenças.
O procedimento é caro e envolve grandes riscos. Dificilmente poderia ser aplicado em grande escala a pessoas infectadas pelo HIV.