Rádio O Dia PB

Compartilhe as últimas notícias do Brasil!

A crise econômica que atinge o Brasil há anos e a baixa perspectiva de melhora tem resultado em sérios prejuízos para a nação.

O mais recente deles veio por parte dos caminhoneiros que resolveram cruzar os braços e parar de trabalhar em protesto contra os seguidos aumentos no valor do combustível e de outros tributos.

Com a greve dos caminhoneiros o que muito tem se visto são os prejuízos trazidos para o dia a dia da população: postos sem combustível, a frota de transportes público diminuída, escolas e faculdades sem aulas e a diminuição em mais de 50% das vendas no varejo.

Diante dos fatos recentes, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL Campina Grande, Artur Bolinha, explica os efeitos dessa paralisação para o comércio. “Com a dificuldade de locomoção devido à redução da frota de transporte público, essa tem sido uma semana de movimentação muito fraca.

As pessoas estão apreensivas em sair de casa devido às manifestações e também a falta de combustível”, disse.

Para Bolinha, a população não pode analisar essa questão do combustível de forma isolada, ou seja, a situação não é apenas o combustível que está caro. A Principal razão para essa situação é a altíssima carga tributária que está inserida no combustível.

“A sociedade brasileira precisa amadurecer na forma de encarar as situações políticas em que o país vive. A questão é que os fatores que verdadeiramente nos levaram a esta situação não são os combustíveis, mas o fato do país ter uma carga tributária elevadíssima e isso não é atacado. Ou seja, os privilégios do setor público e político, o déficit da previdência e o elevado nível de corrupção. Enquanto isso não for atacado continuaremos vivendo em um país mergulhado nessa situação de dificuldade”, disse.

Artur acredita que no momento em que esses privilégios forem cortados e principalmente em que o combate mais efetivo a sonegação e a corrupção sejam atacados de frente os poderes públicos terão recursos para atender às demandas da população. “O estado Brasileiro é uma máquina de alimentar privilégio no setor público, de uma verdadeira conivência com o altíssimo nível de corrupção”, acrescentou.

FONTE:ASCOM

Comentários

comments