Enquanto os números referentes às atualizações sobre o contexto da pandemia do Covid-19 em Campina Grande têm se apresentado continuadamente estáveis e dentro de um panorama controlado a nível epidemiológico, os decretos por parte do Governo Estadual se mantêm incisivos e sem perspectivas de análise mais detalhada.
Nesse sentido, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande, Artur Bolinha, comentou a respeito da falta de ações mais efetivas por parte do estado no que tange às especificidades dos municípios.
“O estado pediu a quarentena, determinou os decretos e tem agido de forma muito reativa. Nós estamos há dois meses praticamente nesse processo de distanciamento social, e de forma concreta, pouco o estado apresentou em termos de resultado. João Pessoa tem sido um exemplo dessa situação. Em Campina também houve uma morosidade nas ações concretas, agora é que estão colocando em prática o projeto do hospital de clínicas, por exemplo. A efetividade é muito pequena diante do que vem sendo cobrado a nível de decreto pa população. O Governo estadual em suma, tem imposto obrigações e não tem agido de forma proativa” adendou.
Bolinha citou ainda que diante do montante recebido por parte do Governo Federal para ações de combate ao covil-19, o estado tem deixado lacunas e resultados inconsistentes.
“O Governo Federal destinou recentemente mais de RS 19 mi para o combate ao novo coronavírus na Paraiba, um montante considerável, mas não temos sido respaldadas nesse sentido. Pelo contrário. A nível de Campina temos uma situação anda mais díspare, já que os números que apresentamos até então tem representado um certo controle a nível epidemiológico, o que sinaliza uma necessidade urgente por parte do estado em analisar de maneira particular as situações de cada município no sentido de flexibilizar a reabertura das atividades comerciais” comentou.
Artur citou ainda que a contrapartida do governo estadual é fundamental e que é preciso um olhar mais sensível no tratamento da crise no estado.
“As realidades são diferentes em cada cidade em função justamente das características comportamentais do virus. Sem contar, que alem da imposição do decreto, o estado não tem dado nenhum respaldo, muito menos solução pra o problema de nossa cidade. Não temos tido suporte, nenhuma alternativa econômica. A falta de sensibilidade é assustadora. ”concluiu.
*Os últimos números dão conta de que o Governo do estado recebeu no total até agora, um direcionamento de verbas para o combate ao covil-19 na ordem de R$ 19,1 mi.
Assessoria