Artur Bolinha, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL/CG) comentou a respeito da reunião realizada nesse sábado (11) para discussão sobre possibilidade de reabertura gradual do comércio do município. Na ocasião ficou definido o adiamento por mais uma semana do referido retorno às atividades comerciais.
A reunião, que já é a segunda com tal objetivo, foi realizada através de videoconferência e contou com a participação do Prefeito Romero Rodrigues, de representantes de secretarias da PMCG e de líderes classistas da cidade.
Bolinha, que desde o início das discussões relativas à volta das atividades comerciais se mostrou preocupado com as questões econômicas e sociais de Campina Grande, desabafou que mais uma vez a Prefeitura se opôs às considerações da CDL e que opta, a partir de agora, por não particopar mais de nenhuma discussão desse nível.
“Não há motivo pra CDL participar mais dessas reuniões. O prefeito toma a decisão que achar que convém e o Ministerio Publico, por sua vez, que se responsabilize pelas consequências.
Esses empresários milionários que podem ficar fechados, continuem assim ate encontrarem uma vacina para o coronavirus” disparou.
Artur complementou ainda apontando a atitude da Prefeitura como inconsequente e desnecessária para o momento.
“É uma decisão irresponsável contra a economia dessa cidade inclusive contra a própria saúde das pessoas de Campina Grande, porque elas não só morrem de Covid-19 não, padecem por outras doenças, patologias essas que estão sendo seriamente afetadas e potencializadas pelas dificuldades que as pessoas estão passando. Não serei cúmplice desse verdadeiro circo que está sendo montado nessa situação” concatenou.
O presidente da CDL finalizou reiterando que o Prefeito tomou ma decisão que vai de encontro inclusive com o que permite e sugere o próprio Ministerio da Saude.
“Não existe razão pra que o comercio dessa cidade continue fechado, já que a próprio Ministerio da Saude sugeriu e preconizou a reabertura dos centros comerciais das cidades que tenham ocupação de menos de 50% dos leitos de hospitais, e no caso de Campina não chegamos nem perto dessa proporção. Isso é injustificável” desabafou.
ASCOM