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A exoneração de Bebianno ocorreu após ele se envolver em uma guerra de versões com um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), e ter sido chamado de “mentiroso” na polêmica sobre a candidaturas laranjas do PSL. O presidente tomou partido e ficou do lado do filho.
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Como este site mostrou na última terça-feira, mensagens de áudio divulgadas pela revista Vejamostram que Bebianno de fato manteve conversas com o presidente, como vinha sendo negado por ele e seu filho Carlos, sobre a suspeita de fraude eleitoral envolvendo o PSL – e que, noticiada pela Folha de S.Paulo, foi a principal razão da queda do ministro. Depois de ser chamado de mentiroso pelo vereador no Twitter, com aval e retuíte do pai, o ex-aliado não só comenta o assunto com Bolsonaro como lança suspeitas ao presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, responsabilizando-o pelo manuseio do fundo partidário.
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O partido é suspeito de criar candidaturas laranjas durante as eleições de 2018, à época sob comando de Bebianno. Segundo a reportagem da Folha, o PSL criou em Pernambuco uma “candidata laranja”, nas eleições de 2018, para ter acesso ao dinheiro público do fundo partidário. Ela recebeu R$ 400 mil do PSL durante o pleito. E apenas 274 votos do eleitorado pernambucano.
Nas gravações Bebianno tenta tranquilizar Bolsonaro em uma série de 13 mensagens de áudio (escute a íntegra e veja a transcrição), levadas a público em primeira mão pelo site de Veja. Dizendo que o presidente foi envenenado, como que a acusar Carlos Bolsonaro por tal “envenenamento”, o ex-ministro nega participação em desvio de dinheiro público por meio das candidaturas laranjas.
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