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O Brasil recebe, nesta 5ª feira (29.abr.2021), a 1ª remessa de vacina contra o coronavírus da Pfizer em parceria com a BioNTech . O lote de 1 milhão de doses chega ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, às 19h.

As doses serão distribuídas aos 26 estados e ao Distrito Federal já nessa 6ª feira. O Ministério da Saúde determinou que a primeira leva deve ser cedida somente às capitais. A vacina da Pfizer/Biontech chega ao Brasil armazenada a -70ºC. O ministério diz que somente as capitais federais podem garantir a estocagem em temperaturas abaixo dos -70ºC, o que manteria as vacinas em condições de aplicação. Após entrar na rede de frio, com temperaturas de armazenamento entre 2ºC e 8ºC, o prazo para distribuição é de 5 dias.

O Ministério da Saúde vai separar esse 1º lote em duas remessas diferentes, cada uma com 500 mil doses. A medida é para garantir que todos os cidadãos recebam a 1ª e 2ª dose da vacina contra a covid-19. Ainda de acordo com a pasta, os Estados receberão de forma proporcional e igualitária. O imunizante pode ser aplicado com intervalo de 21 dias entre as doses.

CONTRATO

O governo brasileiro comprou 100 milhões de doses do imunizante em 2021. Em março, em reunião com a farmacêutica, a pasta apresentou a previsão de que até junho seriam entregues 13,5 milhões de doses da vacina da da Pfizer/BioNTech.

Neste mês de abril, o governo federal anunciou que busca adquirir mais 100 milhões de doses extras do imunizante. De acordo com a CNN Brasil, o novo lote começará a ser entregue ainda neste ano, a partir de outubro.

 A VACINA DA PFIZER

A vacina da Pfizer/BioNTech já tem o registro definitivo para uso no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Tem mais de 90% de eficácia contra o coronavírus.

O imunizante usa a tecnologia de RNA mensageiro –uma espécie de molécula que carrega as instruções para a produção de uma proteína do coronavírus, o que permite ao sistema imunológico aprendes a reconhecer e neutralizar o patógeno. A vacina é aplicada em duas doses.

De acordo com documento divulgado pelo Ministério da Saúde, o custo aos cofres públicos, no 1º contrato, foi de US$ 10 por dose. A vacina precisa ser mantida em temperaturas muito baixas, o que dificulta a logística de distribuição.

 Poder360

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