O Pré-Candidato a Prefeito de Campina Grande, Artur Bolinha, usou suas redes sociais para afirmar que “na saúde de Campina Grande, nada funciona bem”. A afirmação se dá com base em dados revelados pelo Fundo Nacional de Saúde – o FNS – gestor financeiro dos recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera federal.
Os números podem ser conferidos no portal consultafns.saude.gov.br/#/comparativo e mostram que de janeiro a novembro de 2019, Campina Grande já recebeu 261.154.171,66 milhões de reais, restando dezembro. “Se campina já recebeu todo esse dinheiro, apenas em 2019, porque a saúde não funciona em nossa cidade? Faz sentido? Por todos os bairros vemos postos de saúde sem medicamentos, sem médicos, com profissionais da saúde com salários atrasados e a população de campina usufruindo de um péssimo serviço de saúde”, afirmou Artur Bolinha.
O portal revela, ainda, que os segmentos com maiores repasses foram os de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar (R$ 199.453.787,44 milhões) e atenção básica (R$ 55.374.670,39), mas, em suas redes sociais, diversas pessoas expuseram a situação da saúde pública em Campina Grande.
“No posto de saúde aqui da Ramadinha, existe uma dificuldade grande em marcar exames. É fácil encontrar pessoas com exames de clínicas particulares em suas mãos. Não dá pra esperar. Posto do Severino Cabral não tem remédio. Tratamento odontológico paralisado. Um caos total”, destacou Wellignton Laurentino.
“Aqui no posto de saúde da Bela Vista falta pediatra. Faz 5 anos que não tem anestesia para arrancar dentes”, disse Leiliete Santos. Já Cleide Oliveira lamentou, dizendo que, “faz 5 meses que espero, do posto de saúde da Liberdade, um exame de sangue e uma ultrassom mamária.”
Artur Bolinha disse que o seu programa de gestão pública, se eleito, vai dar total atenção às demandas da população. “Oferecer à população de Campina Grande uma saúde de qualidade e valorização dos profissionais é uma prioridade em nossa gestão, pois é o mínimo de dignidade que uma gestão pública deve fomentar”, completou.
Ascom