Existem pelo menos 13 sinais que ajudam a identificar a presença do câncer de mama e identificá-los a tempo pode ajudar na detecção precoce, aumentando assim as chances de cura. Já falamos de alterações na pele como – a retração, aspecto de casca de laranja – e endurecimento das mamas. Hoje, falaremos dos sinais relacionado aos mamilos e aréola. Para isso, a gente conversa agora com o mastologista Marcelo Bello, do Instituto Nacional do Câncer, o INCA. Prontos? Atenção para os alertas!
“Um outro sintoma comum é o que a gente chama de invaginação do mamilo – quando o bico da mama começa a entrar e não sai mais. Ele começa a ser tracionado por dentro, entra e não volta mais. Alterações como a cor da aréola – do bico da mama – também podem chamar a atenção. A coceira, principalmente no mamilo; uma coceira que aparece do nada em uma das mamas. Isso aí merece ser investigado. Porque alguns cânceres de mama se manifestam dessa forma”.
Vale lembrar que os sinais normalmente não são simultâneos e nunca devem ser a única forma de diagnóstico do câncer de mama. Para continuar nossa conversa, falaremos do último sinal relacionado aos mamilos. Vamos lá.
“A liberação de secreção pelo mamilo. Quando você tem uma secreção em um dos mamilos e começa com uma certa facilidade. As vezes mesmo sem você espremer o mamilo, ela tá sujando sua roupa. Você acorda de manhã e percebe que a roupa tá suja, tá molhada na região do mamilo. Normalmente é uma secreção transparente que parece uma água – a gente chama de água de rocha. Pode estar associado com sangue e aí mais atenção ainda você tem que ter”.
E o que fazer se encontrar alguma dessas alterações? Ouça o conselho do mastologista do INCA, Marcelo Bello.
“Você tem que procurar auxílio médico…”
LOC: Diante de um ou mais desses sinais, procure assistência médica. E lembre-se: a percepção desses sinais não substitui de forma nenhuma os exames de rotina! Apenas com esses testes que é possível confirmar a presença ou não do câncer de mama. Para saber quais os outros sinais, acesse saúde.gov.br/cancerdemama.
Reportagem, Aline do Valle
Fonte: Agência do Rádio