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Segundo dados do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Paraíba (Ceatox) não há um mês específico que se tenha uma maior incidência de picadas de escorpião, e sim uma média mensal que se mantém durante os 12 meses.

Durante entrevista à Rádio CBN, a professora e coordenadora do Ceatox, Sayonara Fook, relatou que em Campina Grande são registrados cerca de 110 casos mensais de acidentes com escorpiões, sem contar com os não notificados.

– A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que devemos notificar acidentes por animais peçonhentos e intoxicações por agentes químicos, como medicamentos e produtos domésticos. Há pelo menos 10 mil casos aqui em Campina Grande por ano – disse.

De acordo com a professora, o número de casos de acidente por picadas de escorpião vem aumentando não somente na Paraíba, mas também em nível nacional, o que representa um aumento significativo na quantidade de notificações que são repassadas ao Ministério da Saúde.

O Ceatox é um serviço do curso de Farmácia da Universidade Estadual da Paraíba e conta com a parceria do corpo clínico do Hospital de Trauma de Campina Grande. Atualmente, no Brasil, existem 38 unidades de assistência toxicológica do tipo que visam, além do atendimento, políticas públicas de combate e prevenção.

Ela ainda destacou que o acidente por escorpião tem como sintoma principal a dor, mas pode progredir causando até um edema pulmonar agudo, principal causa de óbito nesses casos.

– A gente sempre costuma dizer que o acidente por escorpião é um acidente que muitas vezes é muito simples, mas ele pode evoluir. Então, temos que ter cuidado principalmente com os grupos vulneráveis, crianças e idosos – finalizou.

Fonte: ParaibaOnline

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