Entender seu perfil de investidor é essencial para investir com mais eficiência, mas não deve ser o único passo para definição do seu portfólio ideal. Com base nos clientes da XP, 48,5% dos investidores hoje são considerados agressivos pelas regras da CVM, enquanto 39,6% se enquadram como moderados e apenas 8,6% como conservadores. No entanto, o suitability, termo usado para definir legalmente o perfil do investidor, é somente o primeiro passo, que ajuda a identificar a tolerância ao risco. Mas para a construção de uma carteira de investimentos personalizada e adequada aos seus objetivos de longo prazo, quanto mais informações e dados sobre sua vida financeira, patrimonial e até comportamental, melhor. E aí que entra o planejamento financeiro.
“O maior risco para o investidor não está necessariamente na oscilação de mercado de curto prazo, mas em não alcançar sua meta financeira de longo prazo. Mais importante do que fugir dessa volatilidade é garantir que sua carteira esteja alinhada ao seu plano. A política de investimentos, definida a partir do planejamento financeiro, é uma bússola que deve orientar de forma mais precisa, qual é a carteira ideal que torna planejamento financeiro mais viável”, explica Hugo Cirne, líder da XP na Paraíba.
Dicas práticas para começar uma carteira de investimentos
O primeiro passo é montar uma reserva de emergência, que serve como um colchão de liquidez, garantindo que você esteja mais preparado para imprevistos e evitando que situações inesperadas comprometam seu planejamento financeiro de longo prazo.
“Independentemente do perfil, todo investidor precisa de um colchão financeiro em produtos líquidos e conservadores, como Tesouro Selic, CDBs e fundos DI apenas com risco soberano”, afirma Hugo.
Com a base construída, o próximo movimento deveria ser o de elaborar um planejamento financeiro, uma estratégia, ao menos com informações básicas, porém objetivas, que ajudam o investidor a quantificar melhor o seu desafio de quanto poupar, por quanto tempo e qual a rentabilidade que precisa buscar. A partir daí, conhecer seu perfil de investidor é essencial para calibrar qual tipo de riscos você vai querer assumir para atingir seus objetivos financeiros, considerando sua experiência com investimentos (ou a falta dela), seu nível de conhecimento sobre os ativos e produtos financeiros e até mesmo aspectos comportamentais, para entender como possivelmente você agirá em determinadas situações de mercado. O relatório de alocação da XP mostra que as carteiras são elaboradas de acordo com o nível de risco: atualmente, em novembro de 2025, a recomendação é que uma carteira de perfil conservador tenha cerca de 70% alocados em renda fixa pós-fixada; a moderada, 32,5%; e a sofisticada, 12,5%, sendo que nessas duas últimas, há mais espaço para outros ativos como fundos multimercados, ações e até mesmo investimentos alternativos.
“Diversificar não é espalhar por espalhar — é equilibrar os riscos. Mesmo investidores conservadores precisam diversificar seus investimentos, com o ativo certo, no tamanho ideal, e dentro de um plano”, comenta.
Outro ponto essencial é ter clareza sobre qual o horizonte de tempo para aquele investimento. “O investidor que tem objetivos de longo prazo, mas acompanha de perto as oscilações dos preços dos ativos corre o risco de perder o foco na sua meta final. O mercado oscila, mas os objetivos de longo prazo permanecem e podem ser atingidos se o portfólio foi bem elaborado”, afirma.
Outro ponto focal importante deve ser a disciplina em poupar recursos periodicamente, realizando aportes de forma recorrente, para que o sucesso financeiro a longo prazo seja alcançado sem precisar depender tanto de cenários macroeconômicos e/ou de buscar sempre retornos muito elevados, consequentemente tomando mais riscos.
“Investir é uma maratona, não uma corrida de cem metros. Ter paciência e seguir a estratégia faz toda diferença”, complementa.
Por fim, é importante revisar periodicamente a carteira, especialmente quando há mudanças em nossa vida que impactem o planejamento financeiro, mas também é importante estar atento às mudanças no cenário econômico. O relatório de alocação de novembro da XP destaca uma movimentação de redução da parcela em crédito privado pós-fixado (CDI+) e um respectivo aumento na exposição em ações nas carteiras dos perfis moderado e sofisticado — um ajuste para que as carteiras de mais risco se adequem melhor ao atual estágio dos ciclos econômico e monetário no Brasil.
“Assim como o cenário muda, a vida do investidor também muda. Rebalancear a carteira é uma ferramenta importante na busca de mais eficiência”, explica Cirne.
O equilíbrio entre segurança e rentabilidade é trabalhado constantemente, sempre com foco no longo prazo e nos objetivos de cada investidor.
“Investir não é sobre adivinhar o futuro, mas sobre estar preparado para ele”, conclui.
Sobre a XP
A XP é uma das principais instituições financeiras do Brasil. Criada em 2001, nasceu com o propósito de transformar o mercado para melhorar a vida das pessoas — promovendo educação financeira e democratizando o acesso a investimentos de qualidade. Desde então, o Grupo XP lidera uma disrupção no setor ao construir um ecossistema completo de serviços financeiros, com soluções que vão de investimentos a crédito, seguros e banking, no Brasil e no exterior.
Com foco em planejamento financeiro completo para investidores, a companhia investe na excelência em servir o cliente como a principal alavanca de crescimento. Esse compromisso com a qualidade já se reflete em reconhecimentos importantes: a XP foi eleita sete vezes consecutivas a Melhor Assessoria de Investimentos de São Paulo pela premiação “O Melhor de São Paulo”, realizada pela Folha de São Paulo.
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