Órgão vinculado ao Congresso, o Conselho de Comunicação Social (CCS) debateu o quadro de violência contra jornalistas vivido no Brasil e proliferação de “fake news”, em audiência pública realizada na última segunda-feira, 7.
“O jornalismo profissional independente, que se responsabiliza pelo conteúdo que assina, em tempos de ‘fake news’ nunca foi tão importante”, disse o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Paulo Tonet Camargo, de acordo com relato da Agência Brasil.
Os integrantes da mesa trabalharam com números trazidos pela presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga, que contabilizou 99 casos de agressões contra profissionais da categoria em 2017, índice menor do que o verificado em 2016, mas preocupante do mesmo jeito.
Registros de censura e violência contra organização sindical dos trabalhadores apresentaram alta. Outro indicador que chamou a atenção foi o Brasil aparecer em 102º de 180 países no último ranking de liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteiras.
Editora-chefe do Correio Braziliense, Ana Debeux relembrou da agressão sofrida por uma equipe do veículo durante a cobertura da prisão do ex-presidente Lula, em 5 de abril. “Complicado não poder trabalhar porque um grupo acha que você é inimigo”, lamentou.
Foto:agencia Senado
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