Consumo de energia fora de horário de pico começa em julho, diz ministro

O ministro também falou sobre a situação atual da crise hídrica. “A capacidade, neste momento, no Sudeste é de 30%. É a 3ª pior capacidade registrada na região do Centro Oeste/Sudeste. Só foi pior em 2001 e em 2015“, disse o ministro.

Apesar disso, Bento Albuquerque voltou a negar a possibilidade de racionamento. “Não trabalhamos com nenhum cenário que venha a implicar em racionamento“.

Segundo ele, as medidas que estão sendo tomadas agora é para garantir que o sistema continue funcionando nos momentos de maior consumo. “Estamos nos preparando para o pico de energia, que normalmente é no final do 2º semestre“.

“Desde outubro do ano passado, a geração de energia está mais cara. Isso encarece a conta de energia para todos“, disse ele. Por isso, o ministro afirma que o aumento da tarifa de energia era esperado.

Nesta 3ª feira (29.jun), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) reajustou a bandeira tarifária 2 –a mais cara do sistema de bandeiras– em 52,1%. Com o aumento, a cada 100 quilowatts-hora consumidos serão pagos R$ 9,49. A alta vale para julho.

Bento Albuquerque voltou a pedir o uso racional da energia e da água à população. O ministro fez um pronunciamento em rede nacional na 2ª feira (28.jun) para falar sobre a crise em que pediu o “uso consciente e responsável” dos recursos.

“Nossa matriz de energia mudou muito desde 2001 e 2014, temos uma geração muito mais diversificada“, disse o ministro. Segundo ele, não há perigo de um apagão. “Nossa matriz é diversificada e cada vez é menos dependente da energia hidrelétrica“.