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A empresária suspeita de matar o marido a tiros na tarde da sexta-feira (10), na fazenda Zumbi, em Sapé, foi presa e interrogada pela Polícia Civil, no final da tarde deste sábado (11). Os policiais cumpriram um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça contra Taciana Ribeiro Coutinho. No entanto, a medida foi convertida em prisão domiciliar. Durante depoimento, ela alegou legítima defesa.

O advogado Genival Veloso França informou que a suspeita se apresentou às 15h na Delegacia de Homicídios de João Pessoa e prestou os esclarecimentos ao ocorrido. Ela estava com a mãe e a equipe dele na ocasião.

Durante o interrogatório, Taciana disse que o crime ocorreu após uma discussão entre o casal. Apesar de não apresentar ferimentos visíveis, a mulher foi submetida a exames de corpo de delito.

Como a prisão preventiva foi convertida em prisão domiciliar, depois do depoimento ela foi levada para um presídio, onde receberá uma tornozeleira eletrônica. Em seguida, será levada para a residência informada nos autos judiciais.

As investigações do crime vão ficar por conta da equipe do Núcleo de Homicídios de Santa Rita, que solicitou a prisão preventiva e dará prosseguimento ao inquérito policial.

Ainda de acordo com o advogado de Taciana, ela não poderia se apresentar na sexta-feira por causa do abalo psicológico, sob orientação da defesa. França considera a prisão injusta, pois os fatos ainda estão sendo apurados e ela estaria sendo vitima de violência doméstica há tempos.

Elton Pessoa foi morto a tiros, em Sapé na Paraíba; mulher é suspeita de cometer o crime — Foto: TV Cabo Branco/ReproduçãoElton Pessoa foi morto a tiros, em Sapé na Paraíba; mulher é suspeita de cometer o crime — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

Elton Pessoa foi morto a tiros, em Sapé na Paraíba; mulher é suspeita de cometer o crime — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

O advogado que representa a família de Helton, Daniel Alisson, se pronunciou neste sábado e disse que Taciana pode estar atrapalhando as investigações por fazer parte de uma família tradicional e rica do estado.

“Entre o momento do crime e a notificação das autoridades competentes, passaram-se mais de 4 horas, tempo mais que suficiente para alterar a cena do crime e criar uma narrativa mais favorável à assassina. E, mais grave ainda, tempo em que poderia ter sido prestado socorro e salvado a vida da vítima. Assim, além de atirar no marido, ela o deixou morrer à míngua, sem acionar o Samu ou levá-lo até um hospital, demonstrando a crueldade e a intenção premeditado de ceifar sua vida”, afirmou.

Genival Veloso França, que é advogado de Taciana Ribeiro Coutinho, por sua vez, afirmou que a empresária está com hematomas por ter sido agredida por Helton antes do homicídio. Ele ainda disse que a vítima do crime tinha um histórico de violência doméstica, inclusive com um processo por agredir a ex-mulher.

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