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O ex-superministro Antonio Palocci (governos Lula e Dilma) afirmou em depoimento de delação premiada que o ex-presidente Lula soube antecipadamente da 24ª Fase da Operação Lava Jato, que o levou a depor coercitivamente à Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Conforme o jornal O Globo, Palocci afirmou que Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e Clara Ant (ex-assessora de imprensa do ex-presidente), que também atuava no Instituto, teriam retirado documentos importantes do local para evitar que fossem apreendidos.

O ex-ministro contou que tomou conhecimento por Okamotto que eles souberam previamente (através de uma auditora da Receita Federal) da data da operação, realizada em março de 2016.

Okamotto teria dito que fez “uma limpa prévia em sua residência em Atibaia (SP)”.

Palocci foi além e disse no depoimento que Lula lhe chamou ao Instituto Lula para pedir que assumisse o pagamento das reformas feitas no sítio de Atibaia (R$ 1 milhão e 20 mil), que foram pagas pelas construtoras OAS e Odebrecht.

O ex-ministro da Fazenda explicou que negou o pedido de Lula, pois achou que a Polícia Federal iria descobrir os fatos.

Palocci – relata o jornal – disse que Lula tinha esperança que o governo de Dilma Rousseff afastasse delegados da Operação Lava-Jato envolvidos na investigação.

Ele próprio ouviu Lula cobrar de Dilma o afastamento e que o ex-presidente “estava irritado com o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pois dava a impressão de que não estava ajudando a remover os delegados”.

Fonte: O Globo

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