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Queda no preços dos alimentos é um dos principais fatores
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, é um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, para acompanhar os gastos das famílias que vivem no Brasil com um a quarenta salários mínimos. Em setembro o índice ficou em 0,11%. Sob o governo de Michel Temer o acumulado nos últimos 12 meses é de 2,56%, bem abaixo dos 9,28% do acumulado de 12 meses até abril de 2016, último mês do governo de Dilma Rousseff.
O economista Newton Marques, professor da UnB e ex-economista do Banco Central, avalia que os alimentos e bebidas, índices importantes do IPCA, apresentaram um aumento considerável durante o governo de Dilma. Entre os motivos detalhados por Newton estão: frustração de safras, produtos de exportação mais interessantes para o mercado internacional, excesso e a falta de chuvas.
De acordo com o último IPCA, o grupo de Alimentos e Bebidas foi justamente o que apresentou a maior queda, de 0,94%.
Newton Marques detalha a importância de um IPCA baixo.
“A inflação é um fenômeno econômico que corrói o poder de compra. O que isso quer dizer? Se um determinado indivíduo comprava uma cesta de produtos e serviços no governo Dilma, quando ele foi comprar essa mesma cesta no governo Temer, ele começou a comprar mais.”
O economista ainda relembra que durante o governo de Michel Temer houve uma política monetária mais ativa, com arrocho dos juros e fiscal. Segundo Newton, isso também foi fundamental para o índice se estabelecer e parar de crescer.
Reportagem, Raphael Costa

Fonte: Agência do Rádio

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