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Os servidores da saúde de Campina Grande, em greve desde o último dia 02, realizaram na manhã desta segunda-feira, 07, o segundo movimento grevista, coma ato e panfletagem no bairro das Malvinas. Os trabalhadores repetem a ação nesta terça-feira, 08, a partir da 9h, desta vez na Zona Leste da cidade. A concentração será no Abrigo de José Pinheiro.

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), Giovanni Freire, lembrou durante a atividade o caos na saúde pública em Campina, que afeta tanto os profissionais efetivos, como a população que depende dos serviços. “Falta gestão. Os trabalhadores não recebem em dia, têm vários direitos negados e as condições de trabalho estão precárias no município”, salientou.

Os servidores também aproveitaram a ocasião para denunciar os problemas das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os profissionais, que terão as identidades preservadas nesta matéria, enumeraram vários pontos, como a falta de medicamentos, vacinas e mesmo geladeiras para acondicioná-las adequadamente; ambientes insalubres, com vários problemas de manutenção na infraestrutura, o que coloca em risco funcionários e pacientes e ausência de equipamentos e materiais básicos para realização de exames e outros procedimentos, incluindo material de limpeza.

A programação de greve para esta semana segue até quarta-feira, 09, com ato e panfletagem no distrito de Galante, às 9h. Uma assembleia será agendada em seguida, para avaliar os primeiros dias de paralisação.

Relembre toda a pauta:

Reajuste salarial de todas as categorias, respeitando-se a data base;

Pagamento do benefício referente ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) e da Gratificação por Incentivo ao Trabalho (GIT);

Efetivação dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) tanto para Agentes de Combates às Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), como para os demais profissionais da saúde;

Melhorias das condições de trabalho, que estão precárias em todos os setores da saúde.

Fonte: ASCOM

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