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O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, impôs nesta terça-feira (13) novas restrições a reuniões, restaurantes, esportes e atividades escolares numa tentativa de desacelerar o crescente aumento nas infecções pelo novo coronavírus.

O decreto do governo, publicado após vários dias com versões do texto e especulações de ministros sobre as medidas a serem adotadas, entrará em vigor em 24 horas e terá duração de 30 dias.

Ele proíbe festas em restaurantes, clubes ou a céu aberto e recomenda enfaticamente que as pessoas não façam festas em suas casas ou recebam mais de seis convidados por vez. Casamentos e outras cerimônias não podem ter a presença de mais de 30 pessoas.

O decreto aconselha firmemente o uso de máscaras, que já é obrigatório ao ar livre e em prédios públicos, dentro de casa quando membros de fora da família estiverem presentes.

Restaurantes e bares podem ficar abertos até meia-noite para serviço de mesa, mas não podem servir pessoas de pé, dentro ou fora do estabelecimento, depois das 21h.

Esta medida visa inibir as grandes aglomerações do lado de fora de bares, apontadas como uma das responsáveis pela alta recente no número de infecções.

O número diário de novos casos de coronavírus na Itália dobrou na semana passada, chegando a 5 mil na sexta-feira (9) pela primeira vez desde março e se aproximando de 6 mil no sábado. O número caiu significativamente nos dois últimos dias, mas normalmente sobem na segunda metade da semana.

De acordo com os dados, o número de mortes causadas pela covid-19 é bem menor do que o pico superior a 900 por dia registrado no final de março, mas os óbitos também têm aumentado nos últimos dias, com 39 sendo registrados na segunda.

Pelo decreto, esportes de contatos praticados por amadores, como futebol, estão proibidos, a não ser que sejam organizados por entidades reconhecidas que tenham concordado com os protocolos para a covid-19 estabelecidos pelas federações nacionais.

As escolas permanecerão abertas, mas atividades fora da sala de aula serão restritas, com uma proibição de viagens escolares.

Agência Brasil

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