Em pronunciamento na sede da transição, em Brasília, o presidente eleito petista confirmou cinco ministérios: Fernando Haddad, na Fazenda, Rui Costa, na Casa Civil, José Múcio, na Defesa, Flávio Dino, na Justiça e Mauro Vieira, no Itamaraty.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta sexta-feira (9), os primeiros nomes que vão compor sua equipe ministerial no governo federal a partir de janeiro de 2023.
Em uma coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo, em Brasília, Lula confirmou cinco futuros ministros:
- Fazenda: Fernando Haddad (PT)
- Defesa: José Múcio Monteiro
- Casa Civil: Rui Costa (PT)
- Justiça: Flávio Dino (PSB)
- Relações Exteriores: Mauro Vieira
O petista afirmou que deve uma reunião no próximo domingo (11) para determinar a quantidade de ministérios e secretarias que o próximo governo terá.
“Tomei a decisão [de anunciar os primeiros nomes] porque preciso que algumas pessoas já comecem a trabalhar”, afirmou Lula. Ele também brincou que anunciou mais nomes para ter outras pessoas para conversar com a imprensa sobre os trabalhos do futuro governo.
O único ausente na cerimônia de anúncio era o embaixador Mauro Vieira, que está na Croácia. “O Brasil precisa voltar a ter uma política externa ativa”, declarou o presidente eleito.
Ao anunciar o nome do ex-governador do Maranhão Flávio Dino ele disse apenas “da Justiça”, sem mencionar “Segurança Pública”.
Lula disse que há interesse de criar um ministério da Segurança Pública, “mas não pode fazer as coisas de forma atabalhoada”. “Dino tem a função de primeiro consertar o funcionamento do ministério da Justça”, afirmou.
Ele comentou a ausência de mulheres e negros entre as primeiras indicações: “Vai chegar uma hora que vocês vão ver mais mulheres do que homens aqui e a participação de companheiros afrodescendentes aqui.”
O presidente eleito também afirmou que a transição de governo deve finalizar os trabalhos na próxima terça-feira (13). O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) também se pronunciou sobre os trabalhos dos 32 grupos técnicos.
Alckmin afirmou que os relatórios da transição que os relatórios trarão exigências orçamentárias, sugestões de revogações, proposta de estrutura para cada área e ações prioritárias.