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O vereador Márcio Melo Rodrigues, de Campina Grande, primeiro secretário do Poder Legislativo, disse que vai ao Ministério Público para solicitar a imediata adoção de providências objetivando a interdição do Ginásio José Rodrigues (“O Rodrigão”), em Galante.

A praça esportiva localizada no Distrito de Galante, em Campina Grande, corre sérios riscos de desabar. “O prédio está abandonado, porém mesmo assim a população sem opções está utilizando o local, com a iminência de acontecer um acidente mais grave e morrer alguma pessoa, com uma telha caindo, um curto circuito provocando um incêndio, e/ou acidentes nos banheiros que foram totalmente destruídos”, acentuou.

O temor de Márcio é que o ginásio venha a cair em razão do abandono em que se encontra e provocar a morte de crianças e adultos que frequentam o local, “completamente abandonado pelo Poder Público Estadual que tem se mostrado omisso. Desde o início de nossas atividades na Câmara Municipal temos apelado às autoridades para a adoção de providências, porém mesmo com a ação do Ministério Público nada foi feito até o momento, o que é inadmissível”.

A Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania e dos Direitos Fundamentais de Campina Grande requereu no ano passado prioridade de tramitação junto a uma das Varas da Fazenda Pública da comarca, com pedido de liminar contra o Estado da Paraíba para obrigá-lo a promover reformas e melhorias na estrutura física do ginásio.

A promotoria também pediu o reconhecimento da procedência do pedido para condenar o Estado a sanar as irregularidades apontadas em laudo técnico emitido por engenheiro da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba (Suplan). Na ação é pedida a realização da reforma de acordo com o Código de Obras do Município, com as normas de prevenção e combate a incêndio e pânico sob pena de multa diária no valor de R$ 3 mil.

Funcionários fantasmas

Ele disse que tudo está praticamente destruído. “Os diretores e funcionários do Ginásio Estadual não adotam nenhuma medida para a limpeza do local, a preservação do patrimônio público e minorar os riscos de acidentes graves para os usuários, esportistas e estudantes que ocupam o espaço”.

“Há diretores e servidores ali lotados, mas nenhum trabalha, apenas recebendo dinheiro. Algumas pessoas mesmo recebendo o pagamento, sequer vão para cumprir o expediente, porque não há condição de trabalho.” Denunciou o vereador.

ASSESSORIA

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