Além do chá de cadeira o segurado não bebe um copo d’água
É grande o número de idosos e trabalhadores que se submetem a pericia médica em Campina Grande e não têm tido êxito em obter o resultado dos seus processos nem via internet, nem tampouco presencial. Ainda ontem, esperei cerca de três horas para receber uma resposta de um recurso de uma pericia médica.
Simplesmente a operadora responsável pela análise do processo ainda não havia se debruçado para positivar ou negativar tal solicitação. Três horas perdidas pra funcionária alegar que voltasse com mais 30 dias para saber o resultado. Quando me apresentei como jornalista a mulher decidiu que iria analisar o recurso e me entregaria o resultado brevemente.
A verdade é que muitos funcionários do Instituto previdenciário moram em João Pessoa e só começam a atender aqui na cidade de Campina Grande, depois das 8:30hs. Tudo isso tem dificultado o atendimento para o segurado no posto previdenciário do bairro do Catolé, ali nas imediações do contorno do Canal do Prado.
Segurado não tem recebido carta
A partir do mês de abril de 2017 o INSS passou a informar o resultado da perícia médica no mesmo dia em que a mesma foi realizada, porém essa é uma ação que não vem se realizando até porque é grande o número de segurados que entram em desespero de tanto checar as suas caixas de correspondências sem que essa famosa e propalada carta chegue as mãos do trabalhador/aposentado/pensionista
Nem água, nem copos descartáveis
Nessas três horas que eu passei no INSS do bairro do Catolé não havia copos descartáveis nem água para oferecer ao povo que procura ser atendido naquele local. “Uma recepcionista loira que fica logo na entrada respondeu-me que quem quiser tomar água aqui terá que comprar; Aqui até as canetas que usamos somos nós que compramos”, sapecou.