Rádio O Dia PB

Compartilhe as últimas notícias do Brasil!

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta quinta-feira (21) a proibição da venda de armas semiautomáticas de estilo militar e de fuzis de assalto no país. A premiê já havia adiantado que apresentaria uma legislação mais dura após o atentado cometido na semana passada contra duas mesquitas em Christchurch, em que 50 pessoas morreram.

Além disso, o governo neozelandês vai proibir equipamentos que permitam a conversão de outros tipos de armamentos a armas semiautomáticas militares. De acordo com a primeira-ministra, a lei deve entrar em vigor em 11 de abril.

O governo também espera instituir um esquema de devolução das armas do tipo já compradas. A ideia é evitar uma avalanche de compras dos produtos proibidos.

Flores são deixadas perto da mesquita de Linwood, em Christchurch, em homenagem às vítimas dos ataques de sexta-feira (15) — Foto: Edgar Su/ReutersFlores são deixadas perto da mesquita de Linwood, em Christchurch, em homenagem às vítimas dos ataques de sexta-feira (15) — Foto: Edgar Su/Reuters

Flores são deixadas perto da mesquita de Linwood, em Christchurch, em homenagem às vítimas dos ataques de sexta-feira (15) — Foto: Edgar Su/Reuters

Isso porque, segundo a imprensa neozelandesa, a loja que vendeu o armamento aos assassinos vendeu todos os outros equipamentos do mesmo tipo dos usados no ataque de sexta-feira. Por outro lado, alguns neozelandeses se adiantaram e começaram a entregar as armas que tinham.

Segundo declaração da primeira-ministra, o comércio de alguns tipos de fuzis continua permitido tendo em vista o uso por fazendeiros caçadores do interior do país.

Sites bloqueados

Policiais vasculham região próximo à mesquita alvo de atentado em Christchurch, Nova Zelândia, neste sábado (16) — Foto: Mark Baker/ReutersPoliciais vasculham região próximo à mesquita alvo de atentado em Christchurch, Nova Zelândia, neste sábado (16) — Foto: Mark Baker/Reuters

Policiais vasculham região próximo à mesquita alvo de atentado em Christchurch, Nova Zelândia, neste sábado (16) — Foto: Mark Baker/Reuters

Empresas que fornecem serviço de internet na Austrália e na Nova Zelândia bloquearam acesso a endereços da web que estavam compartilhando imagens do massacre em Christchurch.

O terrorista autor do atentado transmitiu as imagens do ataque ao vivo no Facebook. Enquanto as redes sociais, como YouTube e Facebook, estavam lutando para conter a disseminação do conteúdo, sites de vídeo, como LiveLeak, e fóruns, como 4chan e 8chan, continuavam a permitir os vídeos — segundo usuários da internet na Austrália postaram em redes sociais, estes estavam entre os endereços bloqueados.

g1globo

Comentários

comments