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Na manhã desta quarta-feira(25), o empresário Buega Gadelha foi reconduzido à presidência da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba(FIEP). Na entrevista coletiva, à imprensa presente no evento, o presidente trouxe suas perspectivas para a economia, especialmente da Paraíba.

Segundo ele, as indústrias têxtil, calçadista, mineração e metal-mecânica tiveram um grande crescimento no estado, nos últimos meses de 2019. “Nós estamos atravessando um período diferente, mas as expectativas são boas”, disse, em seguida falando sobre as fontes energéticas, frisando o setor da energia eólica na Paraíba.

“Aqui na Paraíba nós estamos investindo na energia eólica, são investidores estrangeiros. Eu acredito que até meados do próximo ano, a Paraíba já vai alcançar a sua independência energética, só usando energias limpas. Isso é muito importante”, previu, citando também os parques de energia solar, como um que está sendo montados nos municípios de Coremas, Malta e Santa Luzia, Sertão do estado.

“Isso vai dar para resolver o problema. Eu tenho certeza que em 2022, o Nordeste estará exportando uma Itaipu de energia para as outras regiões do país”, afirmou Buega Gadelha. Segundo o dirigente, a Paraíba foi agraciada com os ventos e o forte calor, que geram energias limpas.

TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO

Buega ainda pontuou sobre como a suspensão do bombeamento, das águas da Transposição do São Francisco, podem afetar o setor industrial, que segundo ele, a indústria continua funcionando, mesmo diante desses percalços. “Nós não temos exemplos aqui de falência notória, de empresas grandes e importantes fechando”, afirmou, justificando que industrias nacionais estão chegando a cada dia ao estado.

REFORMA TRIBUTÁRIA

O presidente da Fiep diz considerar que a próxima reforma, a ser discutida no Congresso Nacional, deve ser a tributária. Na sua ótica, essa é uma “reforma simples de fazer, porque é uma cópia de tudo o que existe no mundo”.

“Tem que ser a reforma sobre a renda, aonde quem ganha mais deve pagar mais, e quem ganha menos paga menos. O imposto sobre patrimônio, que não atravessa fronteiras”, disse, mas sublinhando o imposto sobre consumo, como um dos maiores gargalos do sistema.

Ele defende a ajunção de todos os impostos em um só, como o IVA, que junta todos os impostos sobre circulação de mercadorias e serviços.

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