
Nesta quinta-feira (22), a Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) deflagram a 2ª fase da Operação Famintos, em Campina Grande. A operação investiga o esquema de desvio em verba de merenda escolar, que causou um prejuízo de R$ 2,3 milhões na Secretaria Municipal de Educação.
Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residências, escritórios e empresas dos investigados, além de oito mandados de prisão, sendo cinco de prisão temporária e três de prisão preventiva, dentre eles o do vereador Renan Maracajá (PSDC). Todos os mandados foram cumpridos na cidade de Campina Grande e as ordens foram expedidas pela Justiça Federal da cidade.
Nesta segunda etapa, segundo o juiz da 4º Vara Federal Vinícius Costa Vidora, a operação tem como objetivo ampliar a desarticulação do núcleo empresarial da organização criminosa, responsável pela criação de “empresas de fachada”, utilizando-se de pessoas que tinham consciência de suas situações na condição de “laranjas”.
As empresas, então constituídas em nome de pessoas que não eram as reais proprietárias e administradoras, eram utilizadas pelos suspeitos para fraudar as licitações, conferindo um falso caráter competitivo aos processos licitatórios. Os detalhes da operação foram revelados durante entrevista coletiva na delegacia da Polícia Federal pelos delegados Raoni Aguiar e Vitor Soares, o procurador da República Bruno Galvão e o superintendente da CGU na Paraíba, Gabriel Aragão.
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