Rádio O Dia PB
Mesmo com bons números, população deve seguir com cuidados
A Paraíba apresentou uma grande redução dos números de casos das doenças transmitidas pelo mosquito. Segundo a Gerente Executiva de Vigilância em Saúde, Renata Nóbrega, em 2017 foram notificadas cerca de 4.000 ocorrências para Dengue; 1.700 para Chikungunya e 200 para Zika. No ano passado, os números eram de aproximadamente 45.000, 22.000 e 5.000 casos, respectivamente. Ainda de acordo com Renata, o litoral é a região mais atingida, muito por conta da grande população do local. Armazenamentos de água mal vedados, são os maiores aliados do mosquito no estado. A Gerente fala que ações são realizadas para que exista uma maior conscientização da população com relação à Dengue, Zika e Chikungunya. Ela comenta o que devemos fazer para diminuir os casos.
“Então a população, ela pode e deve, pelo menos uma vez na semana, estar olhando a sua residência, verificando o que se encontra de lixo. O que for necessário de armazenamento de água, deixar com a destinação correta, olhar vasos, olhar a questão de geladeiras, vasos sanitários também. Tudo o que possa acumular água. A gente parando para ver isso uma vez por semana, eu acho que a gente consegue manter uma vigilância ativa e oportuna para eliminar os criadouros.”
A Chikungunya acometeu a doméstica Celiane Nunes, de 25 anos, no ano passado. Ela é casada, tem um filho e mora em Itaporanga, cidade situada a 437 quilômetros da capital João Pessoa. Ela conta que teve de ficar afastada do trabalho por três dias, por conta da patologia. Além disso, o filho, com apenas cinco anos de idade, também teve a doença em 2016. Celiane diz que vê-lo nessa situação foi muito difícil, porém, hoje, o garoto está curado. A doméstica conta que ainda sente os sintomas da Chikungunya. Ela atenta para os cuidados que as pessoas devem ter para não ter criadouros do mosquito por perto.
“Cuidado nunca é demais, né? Sempre ter cuidado de olhar alguma vasilha, às vezes chove, e você não percebe que aquela vasilha acumulou água, garrafas. Também têm que estar bem tampadinhas. E principalmente a gente, que tem criança, a gente tem que ter cuidado, às vezes a criança até bebe aquela água poluída e a gente não vê.”
Faça parte dessa luta. Não deixe que o mosquito se prolifere. Verifique acúmulos de água em pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas d’água, tampinhas de garrafas, entre outros. Participe também é lembre-se de que um mosquito pode prejudicar uma vida. E o combate começa por você. Para mais informações sobre o assunto, acesse: saude.gov.br/combateaedes.
Fonte: Agência do Rádio