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A Paraíba passou de 300 mortes por Covid-19 na quinta-feira (28), conforme os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Dos mais de 11 mil casos confirmados da doença causada pelo novo coronavírus no estado, 318 resultaram em morte dos pacientes. O G1 analisou os dados disponíveis no boletim epidemiológico do estado.

Em relação ao número de óbitos acumulados por data de notificação, até a quarta-feira (27) a Paraíba era o quinto estado do Nordeste e o 11º do país com mais mortes, conforme painel do Ministério da Saúde. São Paulo tem mais mortes registradas (6.980), seguido do Rio de Janeiro (4.856), Ceará (2.733), Pará (2.704) Pernambuco (2.566), Amazonas (1.964), Maranhão (887), Bahia (570), Espírito Santo (538) e Alagoas (385).

primeira morte oficialmente registrada no estado foi a de um homem de 36 anos, com diabetes, que morava em Patos. Ele apresentou os primeiros sintomas no dia 25 de março e foi internado em um hospital no município. No dia seguinte, foi transferido para João Pessoa com suspeita de Covid-19, que foi confirmada no dia 30 de março. Um dia depois, ele morreu em decorrência da doença.

Apesar deste ter sido o primeiro registro, a morte mais antiga pelo novo coronavírus na Paraíba aconteceu no dia 23 de março. Uma mulher de 95 anos, cujos sintomas apareceram no dia 19 de março, morreu em João Pessoa. O resultado do teste saiu algum tempo depois da morte.

Danilo Barros, marido de Quézia Leite, chegou a tirar uma última foto com a esposa quando apresentou os primeiros sintomas de Covid-19 — Foto: Arquivo Pessoal/Danilo Barros

Danilo Barros, marido de Quézia Leite, chegou a tirar uma última foto com a esposa quando apresentou os primeiros sintomas de Covid-19 — Foto: Arquivo Pessoal/Danilo Barros

Em relação ao início dos sintomas, o caso em que a vítima apresentou os sintomas mais cedo foi o da servidora pública Quézia Leite Batista, de 34 anos, que morreu em João Pessoa no dia 24 de março. Ela não tinha comorbidades e apresentou os primeiros sintomas no dia 13 de março.

confirmação da morte de Quézia saiu após o primeiro teste e a contraprova para a doença terem dado inconclusivos. Quézia trabalhava na maternidade Frei Damião, em João Pessoa.

G1 Paraíba

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