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*Padrasto dele já está preso pelo mesmo crime desde o ano passado
*Inicialmente casal culpou bode por morte da criança
*Menino foi morto a chutes e pontapés
O Núcleo de Homicídios/GTE da 11ªDSPC/Queimadas prendeu nesta terça-feira (29/01) Amanda Serafim de Oliveira, de 20 anos de idade.
Contra ela equipe do delegado João Joaldo cumpriu um Mandado de Prisão Preventiva.
Amanda é acusada de homicídio qualificado contra o próprio filho, Davi Lucas que tinha com 01 ano de 04 meses.
O crime ocorreu em agosto do ano passado.
O companheiro dela e padrasto da criança já havia sido preso pelo mesmo homicídio.
O casal culpou um bode pela morte do menino dizendo que Davi sempre levava cabeçadas do “borrego”.
No decorrer da investigação e conclusão do inquérito, constatou-se também a participação da mãe”, informou Iasley Almeida em comunicado a imprensa.
ENTENDA: A PRIMEIRA PRISÃO NO ANO PASSADO
Uma criança de apenas um ano e quatro meses foi morta a chutes e pontapés após ser arremessada com bastante força no chão pelo padrasto.
O acusado, Márcio José Silva Tavares, foi preso pela PC.
A prisão foi feita pelo delegado Cristiano Santana e equipe do Núcleo de Homicídios da 11ªDSPC/Queimadas.
O crime ocorreu em Queimadas, na região de Campina Grande.
O delegado seccional, Iasley Almeida, esclareceu o caso.
Ele informou que domingo (05/08) a equipe de plantão do Núcleo de Homicídios foi acionada pelo Hospital Regional de Queimadas por causa da morte violenta da criança Davi Lucas.
O menino chegou ao hospital socorrido pela mãe e o padrasto.
Sendo assim foi registrado boletim de ocorrência em que a mãe da criança, a Sra. Amanda Serafim de Oliveira junto com o padrasto da criança, informaram que ela sempre levava cabeçadas de um burrego (‘cabrito novo’) que ficava amarrado próximo a sua casa, e que no sábado (04/08) esse animal tinha dado uma cabeçada muito forte nas costas da vítima e achavam que por essa pancada a criança tinha começado a passar mal”,
disse Iasley Almeida.
O policial continua: “desconfiados com o cenário do fato foi requisitado exame cadavérico na criança e ao iniciar essa perícia o médico legista Dr. Carlos Alberto-NUMOL/IPC, detectou que o baço da criança estava estourado e que só ocorreria isso com pancadas muito fortes e que isso levaria rapidamente a sua morte, contradizendo com as declarações da mãe e do padrasto que afirmaram que a pancada teria sido no dia anterior”.
A partir dessa constatação as investigações continuaram e a versão dada pela mãe e padrasto foi sendo desmascarada.
Iasley disse que “inclusive aportou denúncia anônima no disque 197 esclarecendo como o fato teria ocorrido e que Davi Lucas tinha sido espancado pelo padrasto que estava forçando e ameaçando a companheira (mãe da vítima) a não revelar nada a Polícia Civil”.
O DESFECHO 
Na delegacia a mãe da criança revelou o que tinha ocorrido. Declarou que no domingo Davi Lucas estava chorando muito, tendo ela ido acalentá-lo, mas a criança continuou muito abusada e chorando, foi quando o padrasto pegou no braço e arremessou a criança com toda força no chão e em seguida começou a chutá-lo com toda força. Após isso a criança começou a vomitar e ficar muito mal”, acrescentou o delegado.
O acusado já tinha histórico de agredir a criança anteriormente.
(Redação com informações do delegado Iasley Almeida/11ªDSPC)

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