A POLÍCIA CIVIL, através da DELEGACIA DE ROUBOS E FURTOS DE CAMPINA GRANDE – DRF/CG, prendeu hoje, em um hotel próximo a rodoviária, o nacional ADELINO SILVA DO ESPIRITO SANTOS, 50 anos, por crime de USO DE DOCUMENTOS FALSOS.
Segundo investigações que perduraram cerca de 3 meses, o flagrado teria atuação criminosa em todo o território brasileiro, já respondendo a dezenas de processos em outros Estados da Federação e teria chegado à Campina Grande com o intuito de aplicar vários golpes em festas e shows durante o São João.
O preso confessou que costuma se apresentar na portaria dos eventos, fazendo uso de “crachás” falsos, assim, aparentando ser da organização, então, abordaria os funcionários responsáveis pelo controle de entrada do público, informando que precisaria averiguar denúncia de que vários ingressos seriam falsos e que precisaria recolhê-los, e, quando conseguia lograr êxito, revenderia para terceiros.
Em outras situações, também se acomunava com funcionários das portarias do eventos, que ali estavam para receber os ingressos dos entrantes, e, logo após, descarta-los, todavia, assim não o faziam, repassando-os para o mesmo revendê-los do lado de fora dos referidos eventos.
Segundo verificou-se, o flagrado iria iniciar sua caminhada criminosa em Campina Grande em um show de um famoso pagodeiro que irá acontecer amanhã, dia 02 de junho.
O citado foi flagrado usando documentos falsos, informando aos policiais que já foi preso em várias Comarcas do Brasil (comarcas da Bahia, São Paulo, Paraná e Minas Gerais… só no Estado de São Paulo responde a 38 processos) pelos crimes de estelionato, moeda falsa, furto de ingressos etc, já tendo sido condenado diversas vezes, e que teria sido preso em maio, a menos de um mês, no Estado da Bahia, fazendo uso de ingressos e dinheiro falsos em um evento, assim como teria tido grande atuação criminosa durante a Copa do Mundo de Futebol, em 2016, ocasião em que conseguiu aplicar vários golpes com os ingressos dos jogos.
O preso será apresentado ao Judiciário na próxima segunda, já com representação de prisão preventiva, tentando-se assim evitar que seja posto em liberdade rapidamente.