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O Shopping Edson Diniz, principal ponto comercial de Campina Grande, poderá ter a sua estrutura ampliada, para abrigar os vendedores ambulantes que atuam nas calçadas do antigo Cine Capitólio. A informação pelo presidente do IPSEM (Instituto de Previdência Municipal de Campina Grande), Antônio Hermano, nesta quinta-feira(26), em entrevista ao RC Notícias, na Caturité FM.
O prédio do Edson Diniz pertence ao IPSEM, que com aluguel dos pontos comerciais, recolhe os recursos para pagar os aposentados e pensionistas do município. Ele explica que o repasse desse, assim como das Arcas Titão e Catedral, foram realizadas no governo do então prefeito Cássio Cunha Lima, como forma de abrigar mais de 1 mil ambulantes que trabalhavam irregularmente nas ruas da cidade.
Segundo ele, a aquisição foi algo, financeiramente, muito vantajoso pro IPSEM, já que na época o prédio valia R$1,8 milhões, e hoje está avaliado em quase R$ 20 milhões. Segundo ele, a previsão é de ampliar o número de boxes, dando um espaço para os vendedores ambulantes que trabalham no antigo Cine Capitólio e na Rua João Pessoa.
“Isso aumentaria as receitas, e tiraria mais pessoas que estão na Rua João Pessoa e no Cine Capitólio. Mas, não é a atividade precípua de um Instituto de Previdência, seja ele qual for. A sua atividade principal é manter aposentadorias aos seus servidores, e não cuidar de Shopping”, destacou Hermano.
O presidente diz que a receita, dos comerciantes inadimplentes, que chega a quase R$ 30 mil. “É muito baixo, se retirarmos o valor que nós temos , mas há o alcance social, que é a acomodação dos ambulantes”, disse.
CONSÓRCIO
Hermano pontua que existe um projeto a ser implantado para que os pontos sejam vendidos através de uma espécie de consórcio, com o Banco do Nordeste ou Banco do Brasil, aonde seria negociado diretamente com os permissionários. Ele diz que a proposta pode ser implantada ainda no governo Romero, ou ser colocado em uma gestão futura.
“Inicialmente nós não estamos buscando essa perspectiva, mas futuramente queremos colocar na prática. Instituto trabalha com recursos, que possam ser convertidos em pagamentos para aposentados e pensionistas. Ele é um patrimônio que está ali muito bem protegido, e de certa forma adiciona algum recurso para os servidores”, frisou.
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