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A delegada Elizabeth Beckman, da especializada de Crimes contra a Pessoa (Homicídios), concluiu o inquérito que investigava a morte do motorista de aplicativo Ewerton Albuquerque Cruz Medeiros (foto), de 25 anos, que foi morto na noite do último dia 31 de dezembro de 2021 na Zona Leste de Campina Grande.
A investigação apurou que a versão apresentada pela travesti, que confessou o crime, é fantasiosa.
Após ser detida ,Jessy (foto), contou em depoimento que mantinha um caso amoroso com a vítima, o que não foi confirmado pelas evidências. “A história contata pela a acusada não teve nenhuma confirmação, inclusive, os dados que solicitamos ao aplicativo e ao próprio Google mostram que a travesti mentiu sobre manter encontros amorosos com o rapaz. Inclusive, os dados mostraram que a vítima não circulava nos locais onde a travesti confirmou que o encontrava” revelou a delegada.

O suposto relacionamento amoroso entre Jessy e Ewerton sempre foi questionado pelos familiares do motorista de aplicativo. Desde o início das investigações, o esposo do trabalhador – que morada no bairro Rosa Cruz – afirmava categoricamente não acreditar na versão apresentada pela acusada. “Tenho certeza que meu marido não se relacionaria com uma figura como essa” desabafou o companheiro de Ewerton em entrevista ao Blog do Márcio Rangel.
Em depoimento, a travesti contou que encontrava Ewerton com frequência nas imediações de sua casa no bairro Nova Brasília, no entanto, os dados mostraram que o rapaz não circulou naquela região da cidade.

Com base nesses elementos, a delegada concluiu a investigação e indiciou Jessy por prática de latrocínio (que é o roubo seguido de morte). A prática do crime foi reforçada ainda mais, depois que a polícia também ouviu o atual namorado da travesti, que confirmou que ela estava precisando de dinheiro porque havia sido demitida do trabalho de diarista.
Ewerton Albuquerque trabalhava com o aplicativo InDriver e foi morto por golpes de punhal na região do pescoço por volta das 21h do último dia 31 de dezembro. Mesmo ferido, o rapaz ainda conseguiu entrar em contato com a família por telefone e conduzir o veículo até a sua casa. Ele ainda foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma, mas não resistiu e morreu cerca de 5 horas depois após ser atacado.
A acusada, que possui nome o nome de batismo de José Ambrósio Neto, segue presa em uma área reservada da Penitenciária de Segurança Padrão no Complexo do Serrotão em Campina Grande.

Fonte:blogdomarciorangel.com.br

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