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Raimundo Lira já admite disputar Governo da Paraíba em 2018
O senador Raimundo Lira (PMDB) admitiu hoje ser uma alternativa de seu partido para a disputa do Governo do Estado em 2018. Em entrevista ao ParlamentoPB, durante almoço de confraternização com a imprensa, o parlamentar afirmou que poderá encarar a missão caso seu nome tenha a receptividade das lideranças partidárias e das pesquisas. “O PMDB estará unido no período da eleição. O papel do partido será do tamanho de suas lideranças e se eventualmente José Maranhão for o candidato a governador que tiver a maior aceitação representada pelas pesquisas de opinião de institutos respeitados, ele será o candidato. Se o meu nome for o indicado para senador ou governador, eu vou ter o direito de concorrer comandando a chapa majoritária. Se for Veneziano, da mesma forma. Portanto, quem vai definir o rumo do partido serão as pesquisas eleitorais. E se elas não forem suficientes, temos a executiva nacional que vai fazer uma acomdação do PMDB local sempre em função do interesse nacional e do que for melhor para a Paraíba”.
Antes de tratar sobre 2018, contudo, ele disse que pode concorrer à liderança do PMDB no Senado e, para isso, já conta com alguns apoios anunciados: “Companheiros da bancada do PMDB fizeram a indicação do meu nome e inclusive a senadora Simone Tebet, que era candidata, me ligou abrindo mão da candidatura dela para me apoiar. O senador Waldemir Moka, também. Tenho vários apoios no partido, mas somente lá para o dia 26 de janeiro é que eu vou definir se lanço oficialmente minha candidatura. Estarei em Brasília e vou fazer uma avaliação prévia das minhas condições”, disse.
Caso abrace a nova função, o senador disse que será importante para emplacar projetos para a Paraíba: “Ser líder do PMDB é ter reuniões semanais com o presidente da República e isso dá muito acesso aos ministérios. Isso cria as condições para que eu, se eventualmente for escolhido, possa obter muitos recursos para a Paraíba”.
Temer não cai – Lira ainda comentou o desgaste sofrido pelo governo de Michel Temer em meio à crise penitenciária que eclodiu no início deste ano. Ele não acredita na possibilidade de impeachment do presidente da República: “O problema da Segurança Nacional causa prejuízos incalculáveis para o sistema econômico e social do Brasil. O país é reconhecido como um dos mais violentos do mundo e isso nos traz um prejuízo de milhões de dólares, impede a criação de muitos empregos no turismo e mesmo com esse episódio lamentável que trouxe novo desgaste para o Brasil, o governo federal e o Congresso devem encontrar uma saída para a crise. Não acredito na saída de Temer. Ele é um homem muito educado, moderado, dedicado e tem uma base parlamentar forte. Ele está apto a fazer essa transição. Recebeu o país com profunda crise e vai entregá-lo um pouco melhor do que está agora. Tenho convicção de que ele dará cabo dessa missão.”
PMDB da Paraíba – O senador concordou com a tese do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo sobre a necessidade de uma reunião do PMDB para definir a postura do partido e estancar a perda de prefeitos. Ele, contudo, não vê a urgência destacada pelo colega para que o encontro ocorra: “A preocupação de Veneziano Vital é verdadeira, mas não tem tanta urgência. Precisamos conversar pessoalmente, dois a dois, quatro a quatro, para que quando houver a reunião partidária, ela se torne mais produtiva”.

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