Ranielle completa 50 jogos pelo Campinense e segue sem derrotas no Campeonato Paraibano

Os números são, realmente, bem expressivos: 21 vitórias, 21 empates e apenas oito derrotas. Isso faz com que Ranielle Ribeiro tenha um aproveitamento de 56% à frente da comissão técnica rubro-negra. O retrospecto no comando do Campinense até o momento faz com que o técnico raposeiro seja, ao lado de Francisco Diá (entre as temporadas 2015 e 2016), o detentor da maior série invicta de um treinador raposeiro no Campeonato Paraibano neste século.

Entre críticas e elogios, Ranielle se firma como um dos grandes técnicos do Campinense dos últimos anos. E ele tem em seu favor o orgulho de não ter perdido um clássico sequer para Treze e Botafogo-PB, maiores rivais do Rubro-Negro (até o momento, foram sete jogos, com duas vitórias e cinco empates contra Galo e Belo), sendo também o treinador que pôs fim a um tabu de uma década do Campinense na Série D do Campeonato Brasileiro.

— É uma marca considerável para qualquer treinador, imagine sendo em um clube da magnitude do Campinense, da grandeza e da pressão que existe aqui dentro. Tudo isso é fruto de um trabalho não só meu, mas de toda uma comissão técnica que potencializa ainda mais o meu trabalho. Também não posso deixar de creditar essa marca aos atletas, pois são eles que executam e que fazem a coisa acontecer dentro de campo — afirmou.

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• 50 jogos
• 21 vitórias
• 21 empates
• 8 derrotas
• 56% de aproveitamento

• 16 jogos
• 7 vitórias
• 5 empates
• 4 derrotas
• 54,16% de aproveitamento

Com a imponente vitória diante do CSP, na quarta-feira, a Raposa carimbou a sua classificação direta às semifinais do Campeonato Paraibano Pixbet 2022 com uma rodada de antecedência. No último confronto da primeira fase, o Campinense vai medir forças com o Nacional de Patos, fora de casa, em partida que pode servir para dar rodagem ao elenco antes da estreia na Série C do Brasileirão, contra o Atlético-CE, no dia 9 de abril.

— Depois do jogo contra o Nacional de Patos, penso no melhor para iniciar a Série C. Vamos dar uma mesclada. Tem alguns atletas que têm uma sequência exagerada de jogos, como é o caso de Felipinho, Olávio, Dione… É o momento de dar oportunidade para aqueles que não estão jogando. Vamos caminhar juntos. Série C vamos pensar depois de sábado — pontuou.