O Município de Campina Grande, com mais de 400 mil habitantes, tem uma Rede Municipal de Saúde superior a diversas cidades de maior porte. A estrutura da Rainha da Borborema é uma das maiores do Nordeste. Em termos de Atenção Primária à Saúde, a cidade tem mais equipes, por exemplo, que municípios maiores como Jaboatão dos Guararapes (PE) e Feira de Santana (BA), e cidades de porte parecido, como Caruaru (PE).
Campina Grande tem 121 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), o que representa uma equipe para cada grupo de 3.477 moradores. A recomendação do Ministério da Saúde é de que a cidade não ultrapasse 4 mil. Municípios como Caruaru (PE), Mossoró (RN) e a própria capital da Paraíba, João Pessoa, excedem esse índice.
Além disso, com o projeto Campina Atende Mais, ligado ao programa APS do Futuro, Campina Grande vai saltar de 121 para 203 equipes de ESF neste ano, atingindo cobertura de 100% da população com Atenção Básica. O número de equipes de Saúde Bucal também vai subir de 54 para 115. A cidade ainda dispõe de quatro Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs).
Outro diferencial da rede campinense é a estrutura da Saúde Mental. O Município foi o primeiro do Norte/Nordeste a abrir leitos de emergência psiquiátrica em um hospital geral, acabando com os antigos manicômios. E, mais recentemente, a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima abriu a primeira Clínica Escola do Autismo da região, servindo de modelo para outras cidades, como Petrolina (PE).
Ainda na Saúde Mental, a cidade conta com 8 Centros de Atenção Psicossocial, 4 Residências Terapêuticas, 1 Ambulatório de Saúde Mental na Policlínica do Catolé, 1 Centro de Convivência e 1 estande de exposição de produtos de artesanato.
Na rede hospitalar, Campina é uma das cidades que detêm o maior número de serviços da Média e Alta Complexidade. São 4 hospitais e 2 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). João Pessoa, que tem o dobro da população campinense, tem apenas 5 hospitais municipais.
O Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) é a maior maternidade da Paraíba, sendo a referência em gestação de alto risco para cidades até de outros estados. São 170 municípios referenciados para a maternidade, que realiza até 7 mil partos por ano.
O Hospital Municipal Pedro I é um centro de procedimentos com mais de 300 mil atendimentos por ano. O Hospital Municipal Dr. Edgley é a referência em cirurgias eletivas com mais de 2 mil procedimentos cirúrgicos em 2023. E o Hospital da Criança e do Adolescente é a única referência regional em urgência pediátrica para 70 municípios pactuados. Já as duas UPAs realizam juntas mais de 300 mil atendimentos por ano.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) de Campina Grande é regional e regula a operação de mais de 50 cidades. O SAMU atende mais de 50 mil ocorrências por ano. A Central de Transferência, que conta com 8 ambulâncias, também realiza o transporte de pacientes entre hospitais ou para domicílio nas altas hospitalares. A Secretaria de Saúde também disponibiliza o transporte para Tratamento Fora de Domicílio (TFD) objetivando deslocamento até outras cidades. A frota veicular é superior a 100 veículos na pasta.
Além disso, a cidade dispõe de serviços especializados, a exemplo do Centro de Reabilitação e Assistência à Saúde do Trabalhador (Cerast) e do Centro Especializado em Reabilitação (CER), que atende pacientes de doenças raras e múltiplas deficiências de 143 cidades, inclusive de outros estados.
Na Vigilância em Saúde, diversos serviços prestam assistência à cidade, como o Centro Municipal de Infectologia para pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, o Serviço de Referência em Hanseníase e Tuberculose, a Gerência de Vigilância Sanitária, o Centro de Controle de Zoonoses, a Vigilância Ambiental, a Coordenação Municipal de Imunização, serviços de monitoramento de doenças, agravos, óbitos e lixo hospitalar, entre muitos outros.
Outros serviços se somam como Ouvidoria SUS; Auditoria SUS; Central AcesSUS (3077-1321); Programa de Residência Médica com especialização em Ginecologia e Obstetrícia, Neonatologia, Pediatria e Medicina de Saúde da Família e da Comunidade; além da Central de Abastecimento Farmacêutico.
A pasta também é responsável pela regulação de procedimentos como cirurgias, consultas e exames para cidades de toda a Paraíba pela Programação Pactuada e Integrada (PPI). O orçamento anual para manter toda essa estrutura é de mais de meio bilhão de reais.
A estrutura completa está descrita no site saude.campinagrande.pb.gov.br e qualquer informação pode ser acessada pela Central AcesSUS, pelo telefone (83) 3077-1321.
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