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O Congresso manteve nesta quinta-feira (20), o amplo congelamento salarial de servidores públicos até o fim de 2021, defendido pelo ministro Paulo Guedes. Com a decisão, o Congresso manteve o veto do presidente Jair Bolsonaro e rejeitou a ideia de deixar uma brecha para que algumas categorias conseguissem aumentos salariais mesmo diante de uma crise nas contas públicas.

Foram 316 votos de deputados a favor do veto, e 165 contra. Eram necessários 257 votos de deputados para derrubar o ato de Bolsonaro. Sem atingir o patamar mínimo, o veto fica mantido, apesar da decisão do Senado na quarta. Um veto cai quando é rejeitado nas duas Casas.

Ao todo 12 deputados federais paraibanos fazem parte da Câmara dos Deputados. Destes 7 votaram pelo veto, 4 votaram contra o veto e apenas um não compareceu a sessão.

Votaram favoravelmente para manter o veto do presidente Jair Bolsonaro os deputados, Aguinaldo Ribeiro, Edna Henrique, Efraim Filho, Hugo Motta, Julian Lemos, Pedro Cunha Lima e Wellington Roberto. Para derrubar o veto votaram Damião Feliciano, Frei Anastácio, Gervásio Maia e Ruy Carneiro.

O deputado federal Wilson Santiago não compareceu a sessão.

Bolsonaro declarou na manhã desta quinta-feira (20) que, se o veto fosse derrubado, seria impossível governar o Brasil. O Orçamento vem sendo pressionado nos últimos anos pelo crescimento de despesas obrigatórias, como aposentadorias e salários de servidores.

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