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O mês de junho começou com uma aula de campo tipicamente nordestina para mil estudantes da rede municipal de ensino. Na tarde deste sábado, 1º, acompanhados de professores e gestores, eles tiveram a oportunidade de visitar a Vila Sítio São João, localizada no bairro Dinamérica, em Campina Grande.

Durante a aula, os estudantes puderam conhecer todo o espaço da Vila, incluindo igreja, bodega, casa de farinha, engenho, tipografia do cordel, além do espaço Museu Répteis da Caatinga. Eles prestigiaram também apresentações folclóricas e de quadrilhas juninas.

A visita é o resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação e a Vila Sítio São João. “Estar aqui com os nossos estudantes é diminuir distâncias, muitos deles podem não ter condições de visitar este espaço, mas essa parceria deixa a gente muito feliz. Nós estamos vivenciando na prática o que os alunos vivenciam em sala, por meio do nosso currículo local, que é a riqueza do nosso São João, da nossa cultura”, destacou Socorro Siqueira, Secretária Executiva de Educação.

Para a professora Marluce dos Santos, um dos pontos mais interessantes da visita foi o resgate da história. “Nós levamos os estudantes a uma casa bem antiga com utensílios como lamparina, tripés, maletas e vários objetos interessantes que eles ficaram muito admirados”.

Ela disse ainda que essa experiência vai chegar às famílias dos alunos.
“Essa visita eleva a educação cultural dos estudantes porque mostra o crescimento da nossa terra e, assim que tiverem oportunidade, vão passar para a família tudo que aprenderam neste lugar belíssimo”, disse a educadora.

Quem aproveitou a aula de campo foi a estudante Ayslla Pereira, do 9º ano do ensino fundamental da Escola Anísio Teixeira. “O que mais chamou a minha atenção foram os animais e as lojas antigas, pois os meus avós contavam muito como era no tempo deles. Foi uma experiência incrível entrar nas casas e ver os objetos antigos, ver como eram os comércios e a forma como as comidas eram feitas”, disse.

Para Maria José Soares, aluna da educação de jovens e adultos (EJA) na Escola Joselito Brasileiro, a visita foi cheia de recordações. “Eu conheci tudo por aqui e voltei ao meu passado, lembrei da minha avó, da casa de farinha, do sítio, foi maravilhoso”, frisou a estudante.

Codecom

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