O Senador e ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo(PSB), não poupou críticas ao reajuste de 2% e aplicação do PCCR(Planos de Cargos Carreiras e Remuneração) de algumas categorias, dadas pelo prefeito Romero Rodrigues(PSD). O socialista disse que nos sete anos do Romero, tem sido uma constante o atraso salarial de algumas categorias, citando o exemplo dos médicos.
“Até mesmo falta sabão nas unidades de saúde, para fazer a higienização o profissional precisa ter. Desde o início do governo Romero temos visto a caótica situação, da falta de medicamentos, de profissionais”, pontuou. Sobre os PCCR’s, Veneziano lembrou que deixou aprovado em sua gestão, mas que não foi aplicado por Romero.
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“Os profissionais estão sem receber, e outros profissionais tiveram diminuições nas suas gratificações, pra Romero fazer votos com as gratificações de algumas categorias profissionais. Ele pega esses recursos para contratar outros, a preços baixos, mas numa crise com 14 milhões de desempregados vale. Essa é a realidade”, criticou o senador.
Segundo ele, o reajuste é uma “tentativa de enganar” os servidores, “como tem feito nos últimos sete anos”. “Os servidores públicos municipais eles padecem, e o calendário do pagamento anual, não é uma iniciativa do atual prefeito, porque fomos nós que instituímos o calendário. Nós pagávamos dentro do mês trabalhado, os prestadores recebiam até o quinto, ou no máximo décimo, dia útil de um mês para o outro”, disse.
“Jamais fazendo como Romero faz, deixando três a quatro meses sem receber. Nós fizemos doze concursos públicos, Romero fez apenas um, e mesmo assim eivado de vícios, ou seja, irregular. Afinal de contas uma das pessoas foi presa lá em João Pessoa, por ter burlado Concurso Público”, comparou o congressista.
Veneziano denunciou ainda que pessoas que trabalham na “linha de frente”, da atual gestão, recebem salários de R$ 7 mil a R$ 15 mil. “São os salários dados a essas pessoas que fazem campanha para Romero Rodrigues.Ele não faz concurso público, porque prefere que as pessoas fiquem a mando de contratos de prestação”, vociferou.
“Eu posso chegar para um cidadão que está com suas obrigações financeiras a cumprir, e dizer a ele que está sendo explorado e descalibrado. Ele vai dizer o que a mim? Vai dizer que é melhor receber um salário de R$ 998, mesmo tendo que esperar três meses para receber, porque está desempregado. Eu vou dizer o que a ele?”, alfinetou Veneziano sobre a gestão de Romero.
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