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Nas últimas semanas, a Câmara de Vereadores de Campina Grande tem sido palco de intensos debates sobre o atraso nos pagamentos dos contratos firmados entre a gestão municipal e as unidades de saúde privadas da cidade. O vereador Anderson Pila tem se destacado como uma das principais vozes na cobrança de soluções para o impasse, buscando alternativas para minimizar os impactos e acelerar a resolução do problema.

De acordo com informações recentes, diversas instituições hospitalares da cidade estão prestes a entrar em colapso financeiro devido à falta de repasses por parte da Prefeitura. Os hospitais privados conveniados, que prestam atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não estão recebendo os valores acordados, o que tem comprometido gravemente o funcionamento dos serviços.
Hospitais como o Antônio Targino já confirmaram publicamente a situação crítica. O atraso nos pagamentos, que já ultrapassa R$ 1,5 milhão, está afetando diretamente a população. Pacientes que dependem de tratamentos essenciais pelo SUS, como hemodiálise, estão ficando sem atendimento devido à falta de insumos nas unidades conveniadas.

É importante destacar que os recursos para esses pagamentos são oriundos do Governo Federal, repassados à Secretaria Municipal de Saúde, que tem a obrigação de distribuí-los às instituições prestadoras de serviço. No entanto, esse repasse não tem ocorrido como previsto, o que está gerando um verdadeiro colapso na saúde da cidade.

Durante a última sessão na Câmara, o vereador Anderson Pila fez um alerta grave: “As instituições que prestam serviços de saúde em Campina Grande estão prestes a colapsar. Na última quinta-feira, o Hospital Antônio Targino precisou suspender as sessões de hemodiálise por falta de repasse da Prefeitura. Isso é resultado da irresponsabilidade do secretário de Saúde, Carlos Dunga, que não garante o pagamento dos recursos de direito dessas instituições. Pacientes ficaram dois dias sem atendimento. É inadmissível que não saibamos onde está o dinheiro destinado à saúde de Campina Grande.”

O Ministério Público da Paraíba já emitiu uma recomendação solicitando a regularização imediata dos pagamentos, mas até o momento a Prefeitura não atendeu à solicitação. Diante da omissão, o vereador Anderson Pila procurou o secretário de Saúde do Estado, Ari Reis, na última sexta-feira (15), solicitando apoio emergencial. Como resultado da articulação, o Estado enviou insumos básicos às unidades de saúde para suprir, ainda que de forma temporária, as demandas mais urgentes.

Pila ainda acrescentou que o prefeito de Campina Grande tem total autonomia para substituir o titular da Secretaria Municipal de Saúde, caso este não esteja cumprindo suas funções de forma adequada. “Se o secretário não está dando conta da pasta, cabe ao prefeito tomar uma atitude. A saúde da população não pode continuar sendo prejudicada por má gestão ou descaso. É inadmissível que uma situação tão grave seja tratada com tamanha negligência”, afirmou o vereador.

Assessoria de Imprensa

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